Por uma educação que valorize a insignificância

*Por Lucas Berton Se somos insignificantes para o cosmos, porque não rever a nossa educação de acordo com as descobertas da astronomia moderna? Por que ainda apostamos tudo no egotismo, nos colocando erroneamente no centro de tudo? Por que tanto investimento em fama e reconhecimento? Pasolini — o cineasta e comunista italiano — pensou na necessidade de uma nova educação que soubesse valorizar e entender o fracasso, dado o seu grande valor educativo. O mesmo vale para a insignificância. O que destoasse dessa educação para a insignificância realmente teria que demonstrar o seu valor — e, aí sim, talvez tivesse algum valor para além da insignificância.